Frente a uma tomada de decisão nos perguntamos: Entendo que combinação de fatores críticos para o sucesso vai determinar se a decisão levará a bons resultados? Ou Que métricas preciso cumprir para garantir o sucesso?
Tenho uma compreensão clara — quase uma receita — sobre como alcançar o sucesso? Ou posso prever um leque de possíveis resultados? Na hora de escolher as ferramentas de apoio à decisão certa, você também precisa saber se é possível prever um resultado, ou uma série de resultados, que poderia sair da decisão. Às vezes, é possível prever um único resultado com razoável certeza, como quando uma empresa toma decisões semelhantes muitas vezes. Mais frequentemente, os tomadores de decisão podem identificar uma série de resultados possíveis, tanto para os fatores de sucesso específicos quanto para a decisão como um todo. Muitas vezes eles podem também prever a probabilidade destes resultados. No entanto, em condições de incerteza, é comum não ser capaz de especificar o leque de resultados possíveis ou sua probabilidade de ocorrência com precisão real (mesmo nos casos em que entende os fatores críticos e o modelo para o sucesso). Sigamos nos questionamentos: Posso definir a série de resultados que poderiam sair da decisão, tanto no geral quanto para cada fator crítico para o sucesso? E posso avaliar a probabilidade de cada resultado? E, diante da coleta de informações, a informação que você precisa é centralizada ou descentralizada? E, se ela for descentralizada, você tem como contratar os especialistas mais adequados e coletar o conhecimento deles? E, é viável e útil usar “a sabedoria da multidão” em alguma parte de sua coleta de informações? E, é possível reunir informações úteis da opinião pública, sem ter que revelar informações confidenciais? O que pretendo com todos estes questionamentos – que residem na revista HBR, com o título Decidindo como Decidir –? Mostrar que uma tomada de decisão efetiva reside em muitos questionamentos anteriores à atitude frente a uma situação, e questionamentos são fruto da análise bem como da experiência individual ou compartilhada que constroem uma análise crítica e sólida para que a tomada de decisão não seja fruto de uma superficialidade que pode trazer custo alto para as organizações. O que fazer? Começar a trabalhar as pessoas para que elas sejam tomadoras de decisão mais seguras. Como isso ocorre? Quando a organização para de caçar bruxas e ela, de modo sistêmico, passa a buscar soluções.
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